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Dedosos dias dispensados na cama,sobre a esteira dos nossos milagres proprios, cheios de um dom certeiro para a desilusao.serao dias de menos afa, com maior coalisao. neles me ajusto plena, provedora do que sou, amena. no barco que situa meu corpo, confortavel na cama, vaporoso e rarefeito,esta circunscrito,limitado, delineado pelos tracos de um nao sei. em sua extensao estao meus dedos, afoitos, extremidade perfeita. palavra dificil de aplicar, mas enquanto extremidade do meu corpo, meu dedos sao perfeitos. o toque a mim mesma perfuma o ambiente, exala meu proprio odor, sedenta que estou do prazer que se segue. lembra da noite que se passou: seios delicados tocando a pele exaurida, desconfiada, inoportunamente qualificada. seios lindos,deliciosos, em quatro, quadrejados: se soma aqueles proprios do corpo que observa, se esfrega. o corpojogado, sozinho agora, danificado pelo o que passou recentemente, se deslumbra com o que restou. lembranca azuleja a entrada da face, que sorri debil, agil. extremidades perfeitas por que delas nada mais se espera a nao ser o carinho, o amor que nao estava nos contos fadados, uma logica diferenciada pela sua propria dimensao. os dedos que tambem possuo, doces dedos dados de mim para nòs. os dedos fèrteis na sua intencao me namoram. lembranca do antes que se situa no acervo mais delicioso das fantasias eroticas. aquele corpo rigido que a pouco calava utilizando a lingua para melhores propositos se abre estendido na cama. em sua extencao, seguindo o par de seios arredondados, medidos com ternura por minhas maos, o umbigo virou pscina de saliva, um pouco abaixo um paraiso de delicias. meus dedos pequeninos se molham na minha boca, deslizam ao paraiso, encontra gemidos maravilhosos. ohos fechados que se concentram no momento, da escuridao fugitiva de luz, se revela abertura. esse osso do meu quadril deseja estar posicionado abaixo do citoris dela. que na friccao ja insana seja palco de um orgasmo escandaloso,pronunciado bem na ladeira da minha orelha. |